Finn, o Filósofo [eternamente em busca da essência do universo, da vida e tudo o mais] |
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Intra-ativismo: como destruir padrões mentais negativos
Ativismo é uma postura baseada em ações práticas para mudanças reais do status quo, alicerçada em novos valores, que ainda não são praticados dentro da sociedade onde se está inserido. E muitos confundem ativismo com vandalismo. O verdadeiro propósito do ativismo são mudanças do sistema vigente, como nas estruturas sociais ou organizações econômicas ou ambientais, seja ele qual for. Mas como mudar a realidade a nossa volta, sem a destruição de patrimônios, que pertencem a todos? Existem várias alternativas para termos mudanças, todas com seus impactos, umas mais rápidas, outras mais lentas, mas se pudermos manter valores positivos, sem ódio ou ignorância envolvidos durante esse processo de mudança, o vandalismo não florescerá.
Bem, mas podemos abordar o conceito do ativismo para outro uso, o pessoal: o intra-ativismo.
Mas e se pudermos trazer esse conceito para dentro de nós, será que podemos fazer "ativismo interno", ou seja, dentro de nós mesmos, para rompermos com estruturas mentais desgastadas e que só sugam nossa energia interna?
Será que para utilizamos o intra-ativismo como um modelo mental para romper padrões internos negativos precisamos de verdadeiras revoluções mentais internas com alto poder destrutivo das amarras mentais que nos aprisionam dentro de nós mesmos?
Nesse contexto, do ativismo mental, processos de destruição de emoções negativas e seus sistemas que o mantem vivos, precisam ocorrer. Processos dolorosos muitas vezes, onde uma verdadeira guerra ocorre nos campos entre a razão e a emoção, entre o mudo subjetivo e objetivo, entre a fantasia e a realidade.
"Mudanças internas só ocorrem com revoluções mentais".
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Homo helium: o ser humano e suas órbitas de felicidade
O círculo microssocial de felicidade egocêntrica
O ser humano é um animal social e isso é um fato conhecido. Outros seres também convivem de forma organizada, em estruturas sociais complexas e harmônicas, como as abelhas, formigas, golfinhos e baleias, para citar apenas alguns. Mas algumas perguntas que podemos fazer: qual o nível de sociabilidade que cada um de nós opera em prol de si mesmo e da coletividade, até onde realizamos nossas atividades de modo realmente coletivo em prol do bem-estar geral, até quanto estamos dispostos a nos entregar para o outro e para a sociedade, e com quem desejamos efetivamente compartilhar nosso tempo em prol da felicidade.
Pode ser mais uma teoria que precise ser comprovada ao longo do tempo, mas aparentemente o ser humano opera dentro de um círculo microssocial de felicidade egocêntrica.
O ser humano opera de modo minimamente coletivo.
Quando se pensa em quais pessoas nesse mundo você pode (e quer) contar para ser cuidado e ajudado sob quaisquer circunstâncias, ou com quais pessoas você deseja estar para dividir seus momentos de felicidade, ou com quem gostaria de trocar experiências e ensinar todo seu conhecimento? Talvez seu círculo real de felicidade seja menor do que 10 seres humanos que orbitem você, ou seja, o necessário para sua sobrevivência, conforto físico e mental ao longo de todo sua vida. Talvez estejam nesse círculo alguns parentes próximos (seus pais e filhos), alguns raríssimos amigos de sangue, e um ou outro ser humano que você tenha uma afinidade inexplicável, mas está sempre lá. O ser humano só opera coletivamente quando obtêm algum ganho pessoal, seja para o momento presente ou com segundas intenções para usufruir, ou até cobrar, no futuro.
O ser humano e suas órbitas
O ser humano tem necessidade de pessoas orbitando no seu entorno, ele precisa falar da sua existência, precisa afirmar a sua presença nesse mundo (para outras pessoas). O ser humano gosta de (precisa) dividir seus pacotes de momentos de vida, mas convenhamos, sempre centrado em sua própria felicidade egocêntrica, sempre a partir dele, e raramente de modo altruísta (e aqui a palavra "raramente" está sendo usada por falta de uma palavra que exprima melhor o conceito de extremamente ocasional).
Homo helium
Mas somos um animal social, e se fossemos o único ser humano da face da terra, a vida ficaria sem sentido, todavia, somos mais um Homo helium, onde tudo deve girar a nossa volta, temos uma força interior que faz com que somente a nossa felicidade seja prioritária, sempre acima das prioridades dos outros. Claro que não desejamos ter uma vida miserável e de sofrimento por toda nossa existência nessa nossa curta vida nesse planeta, mas geralmente, operamos no modo geocêntrico, onde o Sol gira em torno da Terra, antes que Copérnico sugerisse outro modo de enxergarmos o mundo a nossa volta. Cada um, geralmente, e no íntimo, pensa que é o umbigo do universo. Mas vamos com calma. Sim, há exceções, e ainda acredito em uma humanidade mais humana.
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