Tic-tac, o tempo pode ser uma invenção humana, uma percepção sobre o movimento, mas é bem real, quando definimos um começo e um fim para as coisas a nossa volta.
A cada ciclo, seja um minuto, um dia, um ano ou uma década, muitos se permitem refletir sobre seus sonhos e muitos continuam a sonhar seus velhos sonhos. E essa maioria, que sonha e sonha, só sonha, e quando são questionados sobre o que estão fazendo nesse momento de suas vidas para concretizar seus sonhos, a resposta quase sempre é a mesma: nada. Então vem a próxima pergunta: "Por que não está fazendo nada?", e as respostas são as mais variadas possíveis, desde "Ainda não sei bem o que quero" ou "Ainda não sei por onde começar" até "Não posso parar de fazer o que estou fazendo hoje e começar algo novo sem uma segurança". Quem consegue se desapegar do emprego, da casa, da cidade, do conhecido até então?

Até onde estamos dispostos da realizar uma mudança mais 'radical'?
Uns querem ter relacionamentos íntimos e amorosos, mas são workaholics, e acreditam que algumas férias, quando se permitem tirar, são suficientes para construir e ter espaço e tempo para se relacionarem com calma e sem pressão de qualquer espécie, estão sempre focados no ter, sempre em acumular coisas ou o próprio ego, e não no ser. Outros querem paz e tranquilidade, mas reclamam e brigam por qualquer besteira com todos e por tudo a todo instante, e não se permitem paz e interior, independente do ambiente no qual estão inseridos, só querem guerrear. Tem os que são mega-egocêntricos e só fazer algo que tiverem algum benefício próprio, senão não ajudam nem a própria sombra de modo altruístico, e quem é mal com o outro, provavelmente será com você algum dia, não se decepcione. Há gente de toda espécie e natureza.
Mas qual o gatilho necessário para nos fazer mover? - O medo da morte ou a motivação do sonho? Então o que realmente importa? Quando iremos fazer algo concreto e mergulhar de cabeça em um modo de vida diferente para ter diferentes resultados? Mudaremos radicalmente? Como queremos passar por essa vida? Como queremos sermos lembrados? E o que iremos deixar de herança para quem ficar?
Tic-tac, o relógio não para!
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