sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Menos ódio e mais amor, por favor! - com a Richard Dawkins Foundation (US)


Fomos notícia, agora no prestigiado site da Richard Dawkins Foundation for Reason and Science (US), para começarmos bem o ano de 2014. 

A missão dessa reconhecida fundação internacional (RDF) é ajudar na educação científica, no estímulo ao pensamento crítico e na compreensão de nosso mundo com o grande objetivo de superar todo tipo de discriminação, intolerância e sofrimento humano de todo gênero.

Nossa missão é igualmente única, pensar um ser humano mais leve, mais livre de preconceitos, mais tolerante à diferentes opiniões pois cada ser humano é único, enfim, um pessoa melhor. 

É a prática que nos faz um ser humano melhor. É nossa capacidade de superação, de evolução, de reconhecimento de novos caminhos, é na esperança que sempre podemos ser melhores do que fomos ontem, é a fé na evolução.

A citação por uma instituição com alcance mundial é apenas um sinal que todos que fazem parte desse empreendimento, com a geração de conteúdo que nos fazem pensar e agir de novas maneiras, estão no caminho certo para desenvolvermos um mundo melhor para nós mesmos, assim como semearmos o campo para as próximas gerações.

Menos ódio e mais amor, por favor. 

Link para a Fundação Richard Dawkins: http://www.richarddawkins.net/






segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Desapego para explorarmos novos horizontes

Tic-tac, o tempo pode ser uma invenção humana, uma percepção sobre o movimento, mas é bem real, quando definimos um começo e um fim para as coisas a nossa volta.

A cada ciclo, seja um minuto, um dia, um ano ou uma década, muitos se permitem refletir sobre seus sonhos e muitos continuam a sonhar seus velhos sonhos. E essa maioria, que sonha e sonha, só sonha, e quando são questionados sobre o que estão fazendo nesse momento de suas vidas para concretizar seus sonhos, a resposta quase sempre é a mesma: nada. Então vem a próxima pergunta: "Por que não está fazendo nada?", e as respostas são as mais variadas possíveis, desde "Ainda não sei bem o que quero" ou "Ainda não sei por onde começar" até "Não posso parar de fazer o que estou fazendo hoje e começar algo novo sem uma segurança". Quem consegue se desapegar do emprego, da casa, da cidade, do conhecido até então?

Sem riscos não há ganhos, e se o propósito são nossos sonhos de vida mais íntimos, então os riscos também o são. Na verdade não há segurança para nada nessa vida, nosso coração pode parar em instantes, seja por uma doença ou acidente imprevistos, mudanças de chefes, mudanças forçadas, dores e sofrimentos de todos os tipos e intensidade, mas a pergunta fica: "O que estamos fazendo no hoje para mudar?". 

Até onde estamos dispostos da realizar uma mudança mais 'radical'? 

Uns querem ter relacionamentos íntimos e amorosos, mas são workaholics, e acreditam que algumas férias, quando se permitem tirar, são suficientes para construir e ter espaço e tempo para se relacionarem com calma e sem pressão de qualquer espécie, estão sempre focados no ter, sempre em acumular coisas ou o próprio ego, e não no ser. Outros querem paz e tranquilidade, mas reclamam e brigam por qualquer besteira com todos e por tudo a todo instante, e não se permitem paz e interior, independente do ambiente no qual estão inseridos, só querem guerrear. Tem os que são mega-egocêntricos e só fazer algo que tiverem algum benefício próprio, senão não ajudam nem a própria sombra de modo altruístico, e quem é mal com o outro, provavelmente será com você algum dia, não se decepcione. Há gente de toda espécie e natureza.

Mas qual o gatilho necessário para nos fazer mover? - O medo da morte ou a motivação do sonho? Então o que realmente importa? Quando iremos fazer algo concreto e mergulhar de cabeça em um modo de vida diferente para ter diferentes resultados? Mudaremos radicalmente? Como queremos passar por essa vida? Como queremos sermos lembrados? E o que iremos deixar de herança para quem ficar? 

Tic-tac, o relógio não para!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Transmute-se!

A natureza está em constante movimento. 

Alguns acreditam de somos imutáveis, que nascemos e morreremos com o mesmo jeito de ser, que o tempo não modifica nossos sentimentos e outros que o lugar onde estamos não afeta nossas emoções. 

Apesar do fato óbvio que o universo está sempre se transformando, nós, seres humanos, continuamos a achar que não fazemos parte desse meio no qual estamos inseridos.

Não, não estamos inseridos do universo, somos parte integrante dele e portanto de tudo que nos cerca. E melhor ainda, nada nos cerca, é uma percepção distorcida que temos, que tudo gira em torno de nós. Nós simplesmente estamos aqui e agora, integrado e interligado a tudo e todos. 

Transmutação humana: estamos em constante mudança, cada um de nós, a todo instante. Mas para qual direção?

Se desejamos um mundo melhor, para nós, nossos filhos, para outros seres humanos que irão conviver com nossos filhos, porque tratamos o outro e a nós mesmos com crueldade? Estamos ajudando a colocar um tijolo de cada vez para deixarmos um mundo melhor para a próxima geração? O atual sistema é fruto de nossas próprias maneiras de nos relacionarmos uns com os outros. Então, estamos nos ajudando a nos reconstruir, internamente? Estamos nos permitindo termos tempo para nós mesmos? Tempo para pensarmos em nós mesmos? Tempo para curtirmos nós mesmos? Estamos tendo ações altruístas com um desconhecido? Estamos nos doando espaço para refletirmos e reconstruirmos novas paredes mentais, novos limites internos, novas portas para novas entradas, novas janelas para novos olhares?

- Hoje criei-me mais um pouco. Espiritualizei-me, meditei e me transmutei em um novo elemento, melhor. Fiz a vida de alguém melhor, ações simples, mas contínuas, edificam-se, crescem e são contagiantes. 

Não entre na "síndrome da dieta", não fique com o pensamento do tipo "segunda eu começo", faço agora pois o tempo não para: Transmute-se, reflita e mude na direção que realmente importa.

Homis Philosophorum

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Lo-li-ta

Para que mais belas e inspiradas declarações de amor sejam declamadas:

"Lolita, luz de minha vida, labareda em minha carne. Minha alma, minha lama. Lo-li-ta: a ponta da língua descendo em três saltos pelo céu da boca para tropeçar de leve, no terceiro, contra os dentes. Lo. Li. Ta. Pela manhã ela era Lô, não mais que Lô, com seu metro e quarenta e sete de altura e calçando uma única meia soquete. Era Lola ao vestir os jeans desbotados. Era Dolly na escola. Era Dolores sobre a linha pontilhada. Mas em meus braços sempre foi Lolita. "

- V.Nabokov