segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Óbvio Ululante
De tempos em tempos a humanidade faz progressos em algumas áreas. Em alguns momentos, movimentos religiosos, de ateus à adoração de todo um panteão de deuses e deusas ou ao monoteísmo. Em outros locais do mundo, movimentos sociais, de coletores ao povoamento em altas densidades populacionais como nas megalópoles, ou ao retorno consciente às ecovilas. Ou em termos de tecnologia, do domínio do fogo e das armas cortantes às realidades aumentadas e mundos inteiramente virtuais. E se pode citar inúmeros temas e suas relações, mas enfim. O fio condutor para toda evolução está centrada no ser humano e como ele (você mesmo que está lendo esse post) se relaciona com você mesmo, com o outro e com o restante do ambiente ao seu redor. Parece que sempre estamos em busca de algo, explorando o novo, o misterioso, adentrando em universos desconhecidos, alongando nossos horizontes, mas a que preço? Será que o ser humano deve(ria) estar sempre em primeiro plano? Ou será que sistemas econômicos ou as tecnologias devem ser o centro de tudo? Parece que estamos precisando mesmo é de uma boa dose do óbvio ululante.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Soluções sustentáveis: Ecovilas
Reclamar não soluciona, manisfestar somente dá voz a indignação, porém materializar uma solução é o caminho para montarmos uma nova sociedade, na prática. E essa concretização que exige o maior dos esforços, pois migrar do sonho para a realidade é o que pouco estão dispostos a lutar, a construir e viver.
Um conceito pouco conhecido no mainstream da mídia e da sociedade padrão é o da ecovila.
Comunidades planejadas para serem autossustentáveis, as ecovilas são uma alternativa viável. Planta-se e alimenta-se do que a terra dá, onde todos estão envolvidos nos processos de sustentação dessas verdadeiras vilas humanas, onde o dinheiro não é conhecido e não faz diferença para se viver bem. As ecovilas tem valores fundamentalmente humanos e ecológicos de sustentabilidade. Os povos ancestrais já o praticavam, devido ao tamanho de suas populações e recursos tecnológicos disponíveis, assim como povos indígenas e selvagens atuais ainda o fazem.
Agora vamos imaginar, com todo nosso conhecimento e tecnologia disponíveis... uma nova sociedade é viável e possível, além de poder nos oferecer conforto na medida certa, sem precisarmos matar, roubar ou acumular insanamente qualquer recurso.
Que tal mudarmos nosso paradigma de vida?
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